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Por que você não deveria treinar todos os seus funcionários

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Quando o processo de aprendizagem corporativa é inteligente e otimizado, cada indivíduo conta e não é necessário investir em ações padronizadas para todo o time. Quem está performando acima do esperado, por exemplo, pode (e deve) receber outro tipo de encaminhamento.

Uma das principais vantagens da metodologia de diagnóstico e treinamento criada e utilizada pela equipe da ReFrame Learning em seus processos de aprendizagem corporativa, chamada “Learning Analytics”, reside justamente no fato de utilizar dados e métricas altamente precisas para determinar quando um treinamento é de fato necessário e o atual estágio dos times de trabalho que possivelmente participarão das atividades de treinamento.

E a palavra “possivelmente” não está escrita no parágrafo anterior por acaso. É isso mesmo que você leu: é possível (senão provável) que nem todos os profissionais que compõem o time de trabalho avaliado façam parte das mesmas atividades propostas – ou ainda nem seja aconselhável que alguns desses profissionais sejam treinados.

Explicamos: conforme apresentado neste post, o Learning Analytics é composto por quatro etapas bem definidas e cada uma delas existe para garantir que a aprendizagem dos profissionais aconteça da maneira mais eficiente e otimizada possível. São elas: (1) Estabelecendo correlações, (2) Análises Individualizadas, (3) Ações Instrucionais Otimizadas, e (4) Acompanhamento de resultados. E como é possível perceber, se vamos investir tempo e energia (e dinheiro, claro) na análise individualizada das skills que cada profissional tem ou não em seu portfólio de competências, o ideal é que enderecemos as ações de treinamento de acordo com essas avaliações.

É compreensível que essa abordagem conflite com uma premissa bastante recorrente nas organizações de oferecer os mesmos treinamentos e conteúdos para todos os membros do time para que não haja qualquer ruído na comunicação interna e não seja deixado espaço para que alguém se sinta preterido frente às ações de desenvolvimento da organização.

Mas é preciso lembrar de não tratar profissionais em diferentes estágios de desenvolvimento de maneira padronizada, sob risco de ver o índice de turnover aumentar porque os profissionais com alto nível de desempenho estão desengajados e sentem que não há espaço para se desenvolverem e crescerem na estrutura hierárquica da companhia.

Treinar ou oferecer um plano de carreira?

Não tratar profissionais desiguais de maneira igual é um conselho bastante valioso para quem busca trabalhar engajamento de maneira consistente dentro da empresa. Inúmeras pesquisas recentes comprovam que um ambiente corporativo favorável ao desenvolvimento profissional e autoconhecimento é o principal antídoto para lidar com a evasão de talentos, especialmente os mais jovens e chamados “high potential”.

Por disso, após rodar as sessões de diagnóstico que vão ajudar a entender o atual estado das coisas, ou seja, que skills cada membro da equipe já possui ou precisa desenvolver, é hora de direcionar o contingente que está desempenhando abaixo do esperado (sempre de acordo com os KPIs selecionados, conforme explicado aqui) para determinado tipos de treinamentos/conteúdos, assim como quem está na média também deve ser alvo de atividades de atualização, reciclagem, a depender da natureza do treinamento em questão.

Já quem apresenta índices elevados de desempenho talvez deva ter contato com um plano de carreira, levando em conta a estrutura organizacional, processos de sucessão e desenvolvimento de novas lideranças. Esses profissionais podem estar precisando de sessões de coaching ou mentoring para desenvolver habilidades específicas, ou devem começar a pensar em voos maiores em termos de cargos e ambição profissional dentro da empresa. Seja como for, é bastante provável que não estejam precisando ter contato com as mesmas atividades de quem não está tão bem em termos de performance.

E isso é algo que precisa da atenção dos gestores de negócios e pessoas.

O preço do desengajamento quase sempre é alto demaisPara saber mais, confira o podcast ReTalks by ReFrame. Lá você poderá conferir mais detalhes sobre o que você não deveria treinar todos os seus funcionários: https://www.youtube.com/watch?v=xrenpxfQBpo.

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