O treinamento on-line realmente é eficaz para as empresas? O que levar em conta?
Segundo este estudo elaborado pelo LinkedIn, 59% dos profissionais de Treinamento e Desenvolvimento viram seus investimentos em treinamentos on-line aumentarem em 2019 em relação há três anos antes. Após uma pandemia, ainda que não tenhamos números consolidados, é possível afirmar que a adoção dos treinamentos on-line deu um enorme salto.
O cenário pandêmico associado ao distanciamento social em escala global, certamente fez das ações de aprendizagem on-line o principal caminho para que as empresas sigam investindo no capital humano em busca de evolução contínua, produtividade e competitividade. Disto depende a sobrevivência e relevância de muitas delas, não é mesmo?
Naturalmente, por ser ainda uma seara relativamente nova, é possível identificar algumas inconsistências na hora de elaborar um treinamento “on-line” levadas à frente por determinadas organizações.
Em função da evidente corrida pela adoção de ações 100% virtuais provocada pela pandemia a partir do mês de março de 2020, muitos líderes organizacionais e mesmo profissionais de T&D passaram a “converter” práticas tipicamente presenciais em atividades on-line. Acontece que nem sempre essa transição se dá de maneira adequada e funcional.
Confira a seguir algumas dicas do que levar em conta na hora de elaborar um treinamento on-line:
1. Use elementos visuais ricos que facilitem o entendimento.
Muito do sucesso de um treinamento on-line depende de como você vai conquistar a atenção dos participantes.
Nesse sentido, recursos visuais que facilitam a compreensão são essenciais, como:
- Imagens;
- Infográficos;
- Tabelas;
- Ilustrações;
- Diagramas;
- Entre outros.
Quanto mais cuidado você tiver com a questão estética, escolha de cores, fontes e a linguagem visual do programa como um todo, mais chances terá de obter sucesso.
2. Mantenha uma linguagem positiva, natural e próxima.
Preste atenção no “tom de voz” do programa como um todo.
Faça uso da linguagem utilizada pelo participante no dia a dia de forma encorajadora e ajude-o a se identificar com o conteúdo, se sentir realizado, satisfeito e esclarecido. Mostre que a companhia está ao lado dele o tempo todo.
3. Associe elementos interativos a atividades práticas.
A interatividade é o coração de um treinamento on-line.
As pessoas querem se envolver e interagir com o material que recebem, portanto, certifique-se de que o material elaborado gere reflexão e proponha uma mudança prática através de interatividades. Além disso, outra função da interação é quebrar o ritmo do treinamento, pois tais quebras são importantes para pausar a dispersão, resgatar a atenção e manter o engajamento do usuário em todo o processo de aprendizado.
Quanto maior a interação, maior a retenção das informações e, por consequência, melhor a aplicação prática. Porém, tome cuidado para que o caráter interativo do programa não passe do ponto e acabe contribuindo com a falta de interesse.
A interatividade não é um fim em si mesmo. Ela deve servir ao objetivo central do treinamento e ajudar no engajamento dos usuários.
4. Estrutura coesa e um objetivo de aprendizagem claro.
As melhores atividades on-line são coesas e contam com um objetivo muito bem definido, compartilhado entre todos os participantes com clareza.
Comunique as expectativas e objetivos no primeiro bloco do curso para que o conteúdo do treinamento flua de maneira lógica e orgânica. Seja o mais específico possível ao explicar práticas, procedimentos e políticas.
5. Conteúdo focado e simples.
Decida o que é mais importante para os participantes acessarem e encadeie as atividades de maneira objetiva e simples. Esse encadeamento do conteúdo transmitido deve respeitar a lógica processual da execução cotidiana dos participantes a fim de gerar identificação rápida.
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