Treinamento não é solução para tudo. Mas, quando ele é o melhor caminho, como definir o timing correto para aplicar? E quais as barreiras a serem removidas para que o esforço seja bem sucedido. É o que respondemos neste artigo.
Antes de discorrermos sobre o melhor momento para treinar o capital humano, talvez seja importante definirmos quando não treinar. Pois é, nem sempre apostar em processos de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é o melhor caminho e, por isso, é importante saber diferenciar esses momentos corporativos, sob risco de desperdiçar tempo, energia e dinheiro em algo que simplesmente não é recomendado naquele momento. Se você já ouviu alguém dizer que “treinamento não dá resultado”, sabe do que estamos falando.
Tudo o que não diz respeito à transformação comportamental e técnica de um ser humano, treinamento não resolve. Simples assim. Portanto, se sua empresa está enfrentando um desafio voltado à definição de atributos de um determinado produto ou serviço, processos mal desenhados ou conflitos gerenciais, de comunicação etc., provavelmente não é hora de investir em treinamento.
Claro que no dia a dia corporativo, e principalmente para quem está inteiramente envolvido com os problemas cotidianos, nem sempre é tão fácil identificar. A metodologia da ReFrame Learning, em parte, foi criada a partir dessa dúvida bastante comum nas empresas.
“Gosto de compartilhar um exemplo clássico sobre isso para ilustrar um problema que treinamento não vai conseguir resolver: um cliente no interior de São Paulo acabara de lançar um produto que foi um sucesso de vendas. O problema? A logística era péssima e houve vários problemas na entrega. Cidade pequena, as pessoas se falam e o resultado foi que as vendas começaram a despencar. Nos contataram para tentar contornar o problema, pensando que treinamento ajudaria. Depois de diagnosticarmos, ficou bastante claro que o problema era processo, não time de trabalho”, conta Renato Gangoni, CEO da ReFrame Learning.
Diante desse quadro, o quê fazer? Ajustar o processo e, depois, caso seja necessário (ou seja: caso haja uma variável que treinamento vai impactar), treinar.
O momento certo de treinar
A partir do momento em que temos segurança de que treinamento vai fazer diferença e é necessário, a próxima pergunta a ser respondida é: quando treinar?
A resposta curta é: sempre que possível, treinar a partir do “Dia Zero” (atividades de onboarding ou admissionais). Não importa se estamos falando de uma empresa de pequeno, médio ou grande porte. Treinar a partir da entrada do funcionário na companhia é o caminho para a construção (e manutenção) de uma cultura organizacional forte, clara e voltada para a aprendizagem e desenvolvimento contínuos. E mais: de acordo com uma pesquisa norte-americana conduzida junto a centenas de CFOs de grandes companhias, essa é a melhor e mais eficaz ferramenta de engajamento e retenção de talentos possível. A força de trabalho moderna valoriza o próprio desenvolvimento acima de qualquer outro atributo.
Mas nem sempre é possível treinar desde o “Dia Zero”. Quem já está na empresa e precisa se desenvolver/reciclar deve ter acesso a um programa de treinamento altamente baseado em KPIs parametrizáveis e que seja construído e pensado como uma jornada, um verdadeiro processo de educação, não uma atividade isolada.
Neste artigo aqui, você pode conhecer mais sobre como a ReFrame planeja (e implementa) seus treinamentos.
Vale lembrar que treinamento não é “ajuste fino” de skills, one on one ou aula particular, mas um processo que vai garantir que o capital humano tenha acesso à carga necessária de hard e soft skills para desempenhar suas funções de maneira, no mínimo, satisfatória.
Quem refina skills dos chamados “high potential” é sempre a liderança, ok?
Confira o podcast ReTalks by ReFrame. Lá você poderá conferir mais detalhes sobre como saber o momento certo de investir em treinamento: