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Como identificar as tarefas que impactam os KPIs-alvo do treinamento?

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No episódio #2 do podcast ReTalks by ReFrame, Renato Gangoni ofereceu a dica de “quebrar em tarefas” quando perguntado sobre o desafio de vincular o treinamento à performance. “Assim, vai ficar muito mais fácil entender quais tarefas estão diretamente ligadas aos KPIs que estamos querendo impactar”, explicou o executivo. Diante disso, neste post vamos falar sobre a melhor forma de fazer isso.

O processo de identificação de cada tarefa (para cada função dentro da empresa) pode ser árduo, que tomará muitas horas de trabalho, mas é base para uma análise precisa do que está funcionando e o que precisa ser trabalhado ao longo do treinamento. Só assim será possível ligar cada ação aos resultados obtidos pelo treinamento e efetivamente mensurar os resultados.

O primeiro passo dessa análise reside em confrontar a realidade da operação com aquilo que seria a diretriz da companhia para aquela função. Ou seja, é pegar a lista de papéis e responsabilidades (job description) para aquele cargo/função e entender se aquilo se está sendo traduzido para a realidade do dia a dia organizacional. Esse é o nascedouro do chamado “gap de skill” e é aconselhável vincular cada uma das tarefas às competências (CHA – Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) necessárias para executá-las de maneira plena e satisfatória.

Perceba que essa “confrontação” entre o que dita a diretriz estratégica e aquilo que as equipe de trabalho efetivamente fazem na prática se repete ao longo de todo o processo de planejamento do treinamento. É isso que vai separar o joio do trigo em termos de onde o foco do treinamento deve estar. Não adianta e não faz sentido tentar “atacar tudo” – essa é uma batalha inglória e infrutífera.

Treinamentos de sucesso são assertivos, minuciosos, vão no detalhe.

“Quebrar em tarefas” é isso. A tarefa é a menor parte possível de ação para quem trabalha com o treinamento. E quando você melhora como uma tarefa (ou um conjunto de tarefas) é executada, você melhora o todo. Esse é sempre o objetivo.

O que fazer e o que não fazer

Pode não parecer à primeira vista, mas tão importante quanto definir o que os funcionários devem começar a fazer para mudar determinado cenário e impactar os KPIs positivamente é identificar o que eles devem parar de fazer. Mas, por que isso é tão importante?

Para responder a essa pergunta, é válido citar um exemplo clássico de excesso de ação que pode comprometer o sucesso da performance de uma empresa: vendedores que não sabem a hora de parar de vender. Esta é uma situação bastante comum e você provavelmente já viu isso acontecer. Após ter passado por todo o ciclo de compra (conhecimento, análise, comparação, convencimento e decisão) de determinado produto, você está convicto da compra, mas o vendedor continua tentando vender produtos ou serviços acessórios, falando de seguros e garantias estendidas, outros planos que outros clientes costumam contratar etc. etc. O vendedor simplesmente não sabe a hora de parar de vender.

Este exemplo genérico, mas muito real, ilustra quão importante é atentar, ao longo de qualquer esforço de treinamento, para aquilo que os colaboradores-alvo do programa de desenvolvimento devem parar de fazer em prol da evolução dos KPIs como um todo e de seu próprio aprimoramento.

Treinamento não se resume a adquirir novas habilidades, mas se livrar de alguns vícios e manias também; uma boa condução desse processo vai garantir que isso aconteça.Para saber mais, confira o podcast ReTalks by ReFrame. Lá você poderá conferir mais detalhes sobre como  identificar as tarefas que impactam os KPIs-alvo do treinamento: https://www.youtube.com/watch?v=_UJsFmfCPHM&t=260s.

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